Gênesis (primeiro livro da bíblia), conta a história da Criação, a queda do homem, os descentes de Adão, a corrupção da humanidade, Noé e o dilúvio e toda a descendência de Noé (Gênesis 10-11).
Cerca de 350 anos depois do Dilúvio, Deus apareceu a um homem chamado Abrão, que vivia no Oriente Médio, na cidade de Ur.
Deus lhe disse: "Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." Gênesis 12:1-3
Embora Abrão e Sarai, sua esposa, não tivessem filhos, pois ela era estéril, ele acreditou em Deus. Treze anos depois, quando Abrão tinha 99 anos, o Senhor lhe apareceu de novo e disse:" Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente." Gênesis 17:1,2
Disse mais Deus a Abraão: "Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.
Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado." Gênesis 17:9,10
Algum tempo depois, Sara deu à luz um filho, que foi chamado de Isaque. Quando Isaque já era grande, o Senhor pediu que Abraão provasse quanto o amava.
Abraão chamou Isaque, como Deus lhe havia ordenado, e partiram para o local indicado pelo Senhor.
E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho." Gênesis 22:7,8
Os dois subiram até o lugar indicado por Deus. Abraão construiu um altar depois amarrou Isaque, pegou a faca e preparou-se para matar o filho. Nesse exato momento um anjo do Senhor gritou do céu: "Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho." Gênesis 22:11,12
Abraão levantou a cabeça e, olhando para trás, viu um carneiro com os chifres presos numa moita. Abraão pegou o animal e o sacrificou em lugar de seu filho. A Bíblia diz que Abraão sabia que Deus cumpriria suas promessas em relação a Isaque, nem que fosse preciso ressuscitá-lo dos mortos!
Porque Abraão tinha fé em Deus, o Senhor lhe prometeu: "Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz." Gênesis 22:15-18
Mais tarde, Isaque se casou e teve filhos gêmeos - Esaú e Jacó. E Jacó foi escolhido para dar continuação à descendência prometida. Jacó teve 12 filhos. Um deles, José, seu filho preferido, pois era filho de Raquel, aquela na qual ele havia trabalhado 14 anos para que pudesse se casar com ela. José foi vendido como escravo pelos próprios irmãos, mas a providência divina fez com que ele se tornasse governador do Egito, após ter revelado o significado do sonho do Faraó e assim salvando todo o Egito, da fome que enfrentariam durante 7 anos. José era um homem temente a Deus e perdoou seus irmãos, quando a fome no mundo chegou e ele chamou todos os seus parentes para morarem no Egito. Assim, 70 descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, conhecidos como "Os Filhos de Israel", mudaram-se para o Egito, onde mais tarde seriam escravizados—exatamente como Deus havia dito a Abraão. Os hebreus (Filhos de Israel) tiveram muitos filhos, e povoaram o Egito. Assim como Deus havia prometido a Abraão, uma descendência maior q as estrelas e a areia do mar!
Mas outro faraó, que não tinha conhecido José, começou a ficar preocupado com a ordem cósmica e foi conversar com seu povo: "Olhem, os Filhos de Israel—esses hebreus—são mais numerosos que nós. Precisamos ficar atentos. Se permitirmos que continuem a se multiplicar, eles poderão se juntar ao inimigo e lutar contra nós, caso entremos numa guerra".
Mas outro faraó, que não tinha conhecido José, começou a ficar preocupado com a ordem cósmica e foi conversar com seu povo: "Olhem, os Filhos de Israel—esses hebreus—são mais numerosos que nós. Precisamos ficar atentos. Se permitirmos que continuem a se multiplicar, eles poderão se juntar ao inimigo e lutar contra nós, caso entremos numa guerra".
Os egípcios, então, decidiram escravizar os hebreus. Os feitores cruéis sobrecarregaram os Filhos de Israel com um trabalho muito pesado. No entanto, quanto mais judiados, mais o povo crescia.
O Faraó, então, chamou as parteiras dos hebreus e deu-lhes uma ordem: "Quando as hebreias tiverem meninas, deixem as crianças viverem, porém matem todos os meninos que nascerem daqui por diante".
Uma mulher hebreia, chamada Joquebede, escondeu o filho recém-nascido durante três meses; depois disso, já não dava mais. Assim, ela colocou o bebê numa cesta vedada com piche, e colocou-o na beira do rio Nilo, um rio que era sagrado para os egípcios e que também era usado para executar a morte dos bebês hebreus. Quando a filha de Faraó foi tomar banho, ela viu a cesta no meio das plantas e foi olhar. Ela levou o nenê para casa e criou-o como se fosse seu próprio filho. A princesa deu-lhe o nome de Moisés, que significa “Tirado das Águas”.
Moisés foi criado como príncipe, debaixo de toda riqueza. Quando ficou adulto, foi visitar seus parentes hebreus que ainda eram escravos e enquanto observava observava o sofrimento deles, viu um egípcio batendo num hebreu. Quando achou que ninguém estava olhando, ele matou o egípcio e escondeu o corpo na areia. No entanto, o Faraó ficou sabendo da morte do egípcio e mandou que o matassem. Moisés fugiu e foi viver em um lugar chamado Midiã, se tornou pastor de ovelhas, se casou com Zípora e teve dois filhos.
Quarenta anos mais tarde, aquele Faraó morreu. Os Filhos de Israel choravam na escravidão que a cada dia só piorava; Deus ouviu o clamor e o lamento deles e decidiu cumprir a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó.
Um dia, quando estava cuidando do rebanho no deserto, um anjo do Senhor apareceu numa chama de fogo no meio de um arbusto.Uma coisa incrível acontecia: a sarça (arbusto) estava pegando fogo mas não se queimava!
Deus avisou: "Não chegue mais perto. Tire os sapatos, pois você está pisando em terra santa. Sou o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó"
Moisés escondeu o rosto, pois estava com medo de olhar para Deus. O Senhor disse mais: "Tenho visto as aflições do meu povo no Egito, e ouvi seu lamento. Sei quanto têm sofrido. Vim libertá-los das mãos dos egípcios. Vou levá-los para uma terra boa, onde há muito leite e mel. Agora, pois, vem e eu te enviarei a Faraó, para que tireis do Egito o meu povo, os filhos de Israel. Escute, Moisés. Vou mandar você falar com Faraó e pedir-lhe que deixe meu povo, os Filhos de Israel, sair do Egito".
Moisés respondeu: "Quem sou eu para ir falar com Faraó? Não sou a pessoa certa para tirar o seu povo do Egito, Senhor! Quando eu disser aos Filhos de Israel: 'O Deus de seus pais me mandou aqui', e eles perguntarem: 'Como é o nome dele?', o que é que eu respondo?"
Deus falou a Moisés: "EU SOU O QUE SOU. Você vai dizer o seguinte aos filhos de Israel: 'EU SOU me mandou aqui.'"
Moisés argumentou: "Ah! meu Senhor, eu me confundo todo com as palavras. Não sei falar direito. Eu gaguejo muito".
Deus perguntou: "Quem fez a boca do homem? Não fui eu, o Senhor? Agora vá. Seu irmão, Aarão, fala muito bem. Ele vai ser seu intérprete. Vou ajudar vocês dois. Vou lhes ensinar o que falar e fazer. Quando retornar ao Egito, você fará milagres em frente do Faraó. No entanto, vou endurecer o coração dele, e ele não deixará o povo sair. Você tem que dizer a Faraó: O Senhor disse: Israel é meu filho, meu primogênito. Deixe meu filho ir me adorar. Se você não concordar com isso, vou matar o seu filho, o seu primogênito.'"
A história de Moisés e toda a libertação do Egito começa e pode ser acompanhada, lida no livro de Êxodo! E nessa volta de Moisés para o Egito, ele foi inspirado (já postei sobre inspiração bíblica) a escrever, narrar todos os fatos ocorridos nessa jornada na qual Deus o instituiu e também a escrever a história de seus antecedentes, Abraão, Isaque e Jacó e que era contado sempre para as gerações, dando assim início da bíblia, livro de Gênesis, da criação até José!
Conclusão: O povo de Deus, o povo escolhido, os filhos de Israel, se afastaram de Deus e a medida que se fastavam e esqueciam de seu Criador, mais eram escravizados pelo faraó que os viam como nada, como mão de obra para crescimento de seu império e os retribuíam com mal tratos, fome, miséria e humilhação! Mas Deus teve misericórdia de seu povo, ouviu seu clamor, seu pedido de socorro, e cumpriu o q havia prometido! Deus não muda, não volta atrás em suas promessas, não é homem para mentir e é fiel para cumprir! Ai daquele que toca em seus escolhidos! E por isso ele teve que ferir os egípcios! Mas não fica por aí.. Tudo de Deus tem um propósito, tem um por que! Nada Dele é de qualquer jeito, apesar dele poder fazer o que quer em um piscar de olhos.. Deus é sábio e perfeito!
No próximo post, falaremos das 10 pragas, lançadas sobre o Egito, após o Faraó ficar irredutível a vontade de Deus! O que essas pragas representavam para os egípcios?
Espero que tenham gostado! beijos e fiquem com Deus!
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