Depois o SENHOR disse a Moisés:" Vai a Faraó, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
Porque se recusares deixá-los ir, e ainda por força os detiveres,
Eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois, e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.
E o Senhor fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel."
E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra.
E o Senhor fez isso no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.
E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo. Êxodo 9:1-7
A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a determinação divina. Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.
História:
A religiosidade estava presente em todos os atos da vida cotidiana dos egípcios antigos. Divinizavam as forças da natureza, igual a todos os povos da Antiguidade. A cultura egípcia concebia, entretanto, o mundo físico como uma simples passagem e evolução do homem imortal, sujeito à lei da reencarnação. Era uma cultura essencialmente baseada nos mistérios da morte e toda referida ao futuro. Por isso sua influência no mundo Ocidental foi escassíssima: um povo que tinha posto seus ideais num mundo ultratumba nada podia ensinar à cultura grega, destinada a afirmar a mais alegre e luminosa glorificação da vida ativa, colorida e presente, completamente alheia à história e despreocupada com o futuro.
Na cultura egípcia tudo é simbólico, desde as pirâmides e a esfinge até as pinturas e arquiteturas do império médio e novo, todas as manifestações do espírito egípcio são portadoras de significado místico e religioso.
A consciência do poder regenerativo da Natureza se refletia no culto que os egípcios rendiam as suas forças e a toda uma série de deuses e deusas zoomórficos.
O gado ajudava na plantação, por isso a morte de animais diminuía os recursos disponíveis, tais como alimentos. Além disso, alguns animais tinham uma relação com a religião egípcia, assim, a morte deles também representava a morte dos deuses.
Foi um golpe contra Amom, o deus adorado em todo Egito, tinha a forma de um carneiro, animal sagrado. No baixo Egito, Amom era adorado em forma de um touro, ou bode, deus protetor dos rebanhos do Egito. Como se pode notar, tal divindade foi incapaz de proteger o rebanho egípcio.
deuses:

Cada sacerdote do deus Amon deve utilizar sempre uma túnica branca com uma capa de pele de leopardo, ele tem cabeça raspada e não pode fazer certas coisas, como caçar animais relacionados ao deus e usar uma peruca. Amon tinha o principal centro de culto em Tebas, no Egito Antigo.

Como vaca, a Deusa apresentava seu aspecto de terna mãe, revelando o simbolismo que os egípcios tinham da vaca e do terneiro e que estava expresso na palavra "ames", "mostrar preocupação pelo outro", que era escrito nos hieróglifos como signo final de uma vaca girando a cabeça para lamber o terneiro, enquanto esse está mamando.
A sua representação como forma de vaca, também pode advir da concepção egípcia que encarava o céu como o ventre imenso de uma Deusa com essa forma e cujos quatro pilares de sustentação, os quatros cantos do Universo, eram as suas patas. Realizou-se assim, um sincretismo entre a sua concepção como Deusa do Céu e a representação como vaca, tendo, sob esta forma, assimilando as características de outras divindades veneradas em diversos pontos do Egito precisamente como vacas. A vaca era um animal considerado símbolo da maternidade. Sob esse aspecto, era também figurada amamentando o faraó, em vida e depois da morte.
Mais uma vez Deus poupou seu povo e os deuses egípcios, nada puderam fazer!
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